quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Minhas poesias 4
Um dia, não é mais que um dia
Uma noite, não é mais que uma noite
A foice que corta o vento, tardia
As pessoas contando segredos, amargura
Na manhã interrompida pelos velhos ponteiros
Jaz um, pranteando ao lado da poça vermelha
Poça que se espalha pelos cantos
Lagrimas acidas irrigando a seca terra
O sangue caótico se espalhando pelos cantos, lento
Alegria para uns, tristeza para outros
O pânico já esculpido pelo vento
Anuncia a dor de inúmeros prantos
E a alma fugitiva de seu corpo
Vaga por cidades despovoadas
Procurando paz e perdão
Agora estás sozinha
Sem ninguém, só com sua solidão
E na terra, sua presença já não mais sinto
Olho o corpo de sangue molhado, um pingo
Pobre coitado de face inocente
Sua lembrança sempre estará na minha mente
Nas noites e nos prantos de Domingo
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